
Você já ouviu falar sobre Inteligência Artificial? Uma nova onda, que parte da revolução tecnológica, e vem ganhando espaço em diversas áreas comerciais e administrativas, otimizando o trabalho de muitas equipes. Na área de advocacia, por exemplo, o Chat GPT para advogados tem sido um forte aliado de muitos escritórios. Mas, você sabe como utilizar o melhor dessa ferramenta?
Nesse artigo, a RE9 apresenta algumas soluções eficientes e dicas de como domar o programa, para que ele atenda diretamente suas necessidades. Confira e entenda como utilizar corretamente essa vantagem dos tempos atuais.
Antes de iniciar uma explicação assertiva sobre o uso do Chat GPT para advogados, é necessário passar por uma visão mais ampla, que desenhe e esclareça a definição do que realmente é essa ferramenta.
Lançado em meados de 2022, o Chat GPT fora idealizado e construído por uma gama de gigantes da tecnologia – com apoio financeiro de diversas empresas e segmentos do mercado, todos apostando em uma única coisa: uma nova era da informação e comunicação.
Em suma, a ideia principal era se diferir de outros chatbots com sua eficiência avançada, e ter o acesso facilitado para todos. Apesar de seu lançamento recente, a funcionalidade do aplicativo tem sido programada desde 2015, por nomes como Elon Musk e Sam Altman. Entre seus objetivos, são destaque o auxílio educacional e a otimização da produtividade de tarefas.
Mas, como o Chat GPT aprende?
Essa é uma pergunta frequente – e muito válida – em meio aos utilizadores da plataforma. Apesar de sua grande base de dados – treinado com mais de um bilhão de palavras -, é muitas vezes necessário guiá-lo. Não porque seu raciocínio é básico, mas porque é prematuro: com sua imensa gama de informações, é fácil que ele se confunda.
A resposta, direta e clara, é simples: porque se você não aprender a usar agora, só você não saberá usar. Pense no seguinte: no início da era digital, aqueles que se recusaram a aderir às ferramentas, tiveram grandes prejuízos e dificuldades na hora que foram obrigados a aprender.
Ainda que divida opiniões, a utilização de inteligência artificial se tornará mais e mais comum – e é impossível parar isso. Por isso, preste atenção em algumas das funções que podem ser utilitárias.
Use o ChatGPT como seu advogado júnior invisível: treine-o com seus próprios modelos de petições, jurisprudências favoritas e estilo de escrita — e ele estará sempre pronto para gerar rascunhos, revisar argumentos ou sugerir teses em segundos, mesmo de madrugada, com a sua ‘voz’ a grande maioria, isso compõe o básico do que pode ser seguido eficientemente pelo aplicativo.

Agora que os destaques das funções principais já foram apresentados, é necessário passar um pente fino em como exatamente fazer isso.
Primeiramente, é preciso ter conhecimento sobre ‘prompts’. Basicamente, prompts é o nome do grupo de comandos – ou o comando individual – feito para que a ferramenta siga. Ou seja: o que você escreve antes de gerar uma resposta.
Esses comandos precisam ser específicos e, quanto mais bem descritos, melhor. Variam especificamente diante da sua necessidade, mas, algumas dicas para a resposta soar melhor são:
Por último, em vez de copiar prompts genéricos, use o ChatGPT como um laboratório de ideias: descreva seu objetivo jurídico, o contexto do caso e o resultado que deseja alcançar — e construa, em conjunto com o modelo, o seu próprio prompt estratégico, moldado ao seu estilo e à sua área de atuação.
Pode usar um prompt mestre que vai te gerar prompts para usar na ferramenta:
Como dito previamente, ainda que o Chat GPT seja uma ferramenta útil e de muito prestígio para aqueles que buscam uma otimização organizada, há algumas coisas a serem consideradas.
Mesmo com perguntas ‘bússola’ – que guiam as respostas do aplicativo -, é necessário sempre confirmar as informações oferecidas por ele, e utilizar de seu conhecimento prévio sobre o assunto. Isso porque, entre as IAs, existe um ‘erro’ frequente.

Nomeadas de ‘alucinações’, o termo é designado para quando a ferramenta inventa ou sugere algo erroneamente. É comum, e acontece principalmente quando há lacunas nas informações apresentadas ou solicitadas. Ou seja, é preciso ser extremamente específico na hora de questionar.
Lembre-se também, que a inteligência artificial se utiliza de informações disponíveis na internet, e introduzidas por você ou outro usuário. Às vezes, não é possível atestar sua veracidade, o que pode prejudicar sua condução ou processo.
Além disso, é aconselhável o uso da versão paga. Não apenas por ser consideravelmente mais assertiva, mas por apresentar uma cláusula de segurança de dados específica, que impede que seu conteúdo seja reutilizado. Numa área onde a privacidade é importante, esse é um fator a ser considerado.
Por isso, lembre-se sempre de que a IA não pode se responsabilizar, e é unicamente você quem toma frente e assina pela fidedignidade dos fatos por ela apresentados.
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